terça-feira, 14 de abril de 2009

Curiosidade: O universo dos comerciantes Unisant'anna.

Nós universitários, mal temos tempo de comer, quem dirá de sabermos o que se passa no comércio que esta em volta da faculdade, hoje com cerca de 9.650 alunos. E por este motivo, fomos saber diretamente dos comerciantes o que se passa do lado de fora do muro ...

Ao passarmos pelo portão, nos deparamos com uma comerciante ambulante. A princípio receosa com a nossa entrevista, dona Tereza que trabalha à 10 anos na porta da faculdade e comercializa balas, doces e guloseimas declarou que os alunos são sem dúvida importantes para o seu trabalho. Que esta satisfeita com o mvimento e que mesmo que tivesse oportunidade, não venderia em outro local.

Logo mais a frente um outro comerciante. Rogério Paulo da Silva, também ambulante, que oferece a seus clientes lanche natural e açaí. Rogério esta a 06 meses n local e comenta sobre a dificuldade do comerciante novato, que mesmo com um produto diferenciado dos outros ambulantes , sofre a discriminação dos mais antigos. Ele, que optou pela venda do açaí em seu ponto para ter um diferencial nas vendas, declarou que a presença dos alunos é essencial para seu negócio apesar de ter um movimento menor nas férias e as quintas e sextas - feiras, dias em que boa parte dos estudantes não vem à faculdade. Rogério encontrou no cmércio informal uma nova alternativa de trabalho, e tira daí o sustento de sua família.

Ainda em busca de informações, encontramos em uma lanchonete Sr. José Carlos, que esta no ponto a 03 anos, mas trabalha a 08 na região.
O que dispertua a atenção foi uma placa de Passa - se o ponto, no local. Achamos curioso e fomos verificar de a lanchonete não proporcionava tant retorno ao proprietário quanto aos ambulantes.
Ao ser questionado sobre a placa do estabelelecimento, Sr. José Carlos foi enfático:
"Estou passando o ponto pelo desgaste que tenho. Afinal, são em média 15 horas de trabalho, e não pela falta de retorno que o ponto oferece".
O comerciante afirnou que a presença dos alunos é importante para o seu negócio, mas que também busca outros tipos de clientes, afinal, a região possui outros pontos comerciais.
O seu serviço é diferenciado dos demais. No seu estabelecimento, por exemplo, não tem bebida alcoólica, ele oferece lanches, sucos, refrigerantes e pratos comerciais.
Mas ainda não tendo como único cliente os alunos da faculdade, ele afirma que com as férias sofre uma queda de 25% nos lucros.

Depois da abordagem com os comerciantes, fomos à busca daqueles que utilizam seus serviços. Os alunos.

Encontramos Fernando e Aline, que pela necessidade, acabam comendo todos os dias na rua e afirmam que mesmo não tendo reclamações a alimentação poderia ser melhor.

Em uma barraca em frente a faculdade, pudemos conversar com Thiago que é consumidor dos produtos.
Ele, que come todos os dia na porta da faculdade diz que os produtos são de qualidade e que não tem reclamação, mas ainda assim prefere comer sempre no mesmo local, não só pela proximidade mas também pela segurança e confiança da procedência dos alimentos.
Thiago também afirma que não consome os produtos de dentro da faculdade, pelo alto preço que é vendido.

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